A produção industrial no Amazonas cresceu 1,7% em outubro em relação a setembro de 2024 e 4,3% em relação a outubro de 2023, acumulando crescimento de 2,4% no ano e 1,1% nos últimos 12 meses, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (13/12), na Pesquisa Mensal da Indústria divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro de 2024, a produção industrial nacional variou -0,2% frente a setembro, na série com ajuste sazonal, e quatro dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas.
Os recuos mais acentuados foram no Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%). Já Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) apontaram os avanços mais intensos.
No acumulado no ano de 2024, a alta de 3,4% da indústria nacional foi acompanhada por resultados positivos em todos os 18 locais pesquisados. Quatro dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas em outubro, na série com ajuste sazonal. Rio Grande do Sul (-1,4%) e Rio de Janeiro (-1,3%) assinalaram os recuos mais acentuados.
Pernambuco (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em outubro de 2024.
Por outro lado, Pará (7,0%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%) mostraram os avanços mais elevados neste mês, com o primeiro local interrompendo três meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou perda de 7,5%; o segundo acumulando ganho de 9,3% em quatro meses consecutivos de taxas positivas; o terceiro intensificando o crescimento de 1,1% observado no mês anterior; e o quarto eliminando parte da queda de 5,2% verificada em setembro último.
Bahia (2,3%), Goiás (2,0%), São Paulo (2,0%), Amazonas (1,7%), Santa Catarina (1,0%), Minas Gerais (0,6%) e Região Nordeste (0,1%) assinalaram os demais resultados positivos em outubro de 2024.
O índice de média móvel trimestral para a indústria avançou 0,3% no trimestre encerrado em outubro, frente ao nível do mês anterior, e dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para as altas mais acentuadas registradas por Mato Grosso (2,3%), Goiás (1,4%), Pará (0,9%), São Paulo (0,7%) e Santa Catarina (0,7%). Por outro lado, Pernambuco (-1,7%) e Amazonas (-1,1%) mostraram os principais recuos em outubro de 2024.
Na comparação com outubro de 2023, a indústria mostrou crescimento de 5,8% em outubro de 2024, com 16 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos. Outubro de 2024 (23 dias) teve 2 dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (21).
Ceará (8,5%) e Mato Grosso do Sul (7,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (5,8%), enquanto São Paulo (5,8%), Minas Gerais (5,4%), Maranhão (5,0%), Amazonas (4,3%), Região Nordeste (4,0%), Rio Grande do Sul (2,7%), Espírito Santo (1,7%), Bahia (1,7%) e Goiás (1,5%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção neste mês.
No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 3,4%, com resultados positivos nos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,6%) e Santa Catarina (7,4%) assinalaram os avanços mais acentuados no índice acumulado para os primeiros dez meses de 2024.
Mato Grosso do Sul (5,5%), Pará (4,7%), Paraná (4,2%), São Paulo (4,0%), Maranhão (4,0%), Mato Grosso (3,9%) e Goiás (3,7%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (3,4%), enquanto Minas Gerais (3,1%), Pernambuco (3,1%), Bahia (2,9%), Amazonas (2,4%), Região Nordeste (2,1%), Rio de Janeiro (1,5%), Espírito Santo (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,2%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
O acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 3,0% em outubro de 2024, permaneceu mostrando taxa positiva e intensificou o ritmo de expansão frente aos resultados dos meses anteriores.
Em termos regionais, 17 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em outubro de 2024, mas somente 11 apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro último. Rio Grande do Norte (de 7,8% para 10,8%), Maranhão (de 2,4% para 3,7%), Amazonas (de 0,0% para 1,1%), Pará (de 5,4% para 6,2%), Santa Catarina (de 6,0% para 6,7%), São Paulo (de 2,7% para 3,2%) e Minas Gerais (de 2,7% para 3,2%) assinalaram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2024, enquanto Espírito Santo (de 5,0% para 3,8%), Pernambuco (de 4,7% para 3,6%), Goiás (de 6,8% para 5,7%) e Rio de Janeiro (de 3,4% para 2,8%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.